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Sebrae orienta MEI do setor de alimentos sobre o retorno seguro das atividade

Diante dos novos desafios do mercado, o Sistema Sebrae reuniu uma série de orientações para a retomada segura dos principais setores de pequenos negócios.

O retorno das atividades econômicas é uma das principais preocupações do empresário neste momento de crise e de incertezas. As medidas de segurança e as novas exigências de consumo mudaram, significativamente, as formas de produção, divulgação e comercialização de produtos e serviços. Diante dos novos desafios do mercado, o Sistema Sebrae reuniu uma série de orientações para a retomada segura dos principais setores de pequenos negócios.

O material multimídia, que está disponível no Portal do Sebrae, por meio do endereço eletrônico https://bit.ly/2NA32ue, disponibiliza orientações específicas para 35 setores de pequenos negócios, incluindo o Microempreendedor Individual (MEI) do setor de alimentos. Segundo a gerente da Unidade de Competitividade e Desenvolvimento (UCD) do Sebrae em Alagoas, Renata Fonseca, além de verificar o conteúdo informativo disponibilizado pela instituição, o empresário deve ficar atento às medidas do poder público.

“O Sebrae lançou os protocolos como sugestão para que o empresário possa fazer o retorno seguro, mas os protocolos não são autorizativos, ou seja, é preciso aguardar a autorização do governo para a reabertura das atividades. Vale ressaltar que, além dos protocolos, o Sebrae tem programas específicos para apoiar o empreendedor na organização do negócio para a retomada”, afirma a gerente.

De acordo com a analista do ramo de alimentação do Sebrae Nacional, Mayra Viana, o momento é delicado para o MEI que atua no setor. “O MEI de alimentação passou por momentos difíceis de queda de faturamento e até de impossibilidade de trabalhar, mas esse retorno às atividades precisa ser feito com muita atenção para que seja, realmente, seguro para todos. Um ponto de partida é garantir cuidados com a segurança dos alimentos. As orientações sobre isso não mudaram, mas precisam ser reforçadas”, alerta.

A analista explica que, antes de tudo, os cuidados com a saúde devem ser priorizados. “Se você não apresentar um bom estado de saúde, deixe de trabalhar. Se tiver alguém que trabalhe com você, monitore a saúde dessa pessoa também. Use luvas e máscaras de maneira adequada. Além disso, lavar as mãos com água e sabão ou passar álcool 70% e deixar secar é uma das formas mais eficazes de ficar seguro. Mantenha todas as superfícies e utensílios sempre limpos e fique a pelo menos 1 metro de distância de outras pessoas”, recomenda.

A analista Mayra Viana explica, ainda, que o MEI deve evitar usar em outros locais a roupa utilizada no ambiente de produção. Outras medidas como disponibilizar dispensador de álcool 70% no estabelecimento, cobrir equipamentos, como pratos, talheres e copos, para protegê-los, organizar filas distintas para pedidos e pagamentos e oferecer temperos, como sal e azeite, em sachês individuais também devem ser adotadas.

“Caso a preparação dos alimentos aconteça em casa, é importante combinar com outras pessoas que moram na residência para que elas também tomem os devidos cuidados. Durante o preparo, adote todas as boas práticas existentes: não fale ao celular, não toque no rosto e não fale mais do que o necessário. No momento do pagamento, é preciso tomar todos os cuidados, principalmente se o pagamento for em cartão ou dinheiro, mas tente incentivar o pagamento online”, informa a analista do ramo de alimentação do Sistema Sebrae.

As estratégias de comunicação também serão fundamentais na retomada das atividades. Além de comunicar ao consumidor que o estabelecimento está comprometido com as medidas de segurança e de higiene, o MEI pode instalar sinalizações para indicar o que o cliente pode fazer para evitar situações de risco.

Fonte: SEBRAE

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