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Startups debatem programas de computador, registro de marcas e direito autoral

Com a proposta de estabelecer as atividades técnicas e discutir temas voltados para o empreendedorismo, representantes de startups atendidas pelo Projeto Negócios Digitais, desenvolvido pelo Sebrae em Alagoas, reúnem-se sempre na última quarta-feira de cada mês. No encontro de agosto, nessa quarta (25), os temas em pauta foram o Festival Alagoas Criativa e o StartupOn, que serão realizados no mês de setembro, e a palestra sobre ‘Registrar ou não? Programa de computador, direito autoral e marca’, com a advogada e produtora cultural Mila Pasan.

Na oportunidade, mais de 40 representantes de startups estiveram na sede do Sebrae, em Maceió, e discutiram também sugestões para a Feira do Empreendedor de 2019. O maior evento de empreendedorismo de Alagoas será realizado entre os dias 21 e 25 de maio, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso. Na apresentação para os empresários, Liza Bádue, gerente adjunta da Unidade de Soluções e Educação Empreendedora (USEE) do Sebrae em Alagoas, mostrou algumas propostas de melhorias também sugeridas por colaboradores da própria instituição.

Áurea Andrade, analista da Unidade de Comércio e Serviços (UCS) do Sebrae em Alagoas e gestora do Projeto Negócios Digitais, frisou a importância de trazer para a reunião a pauta da Feira do Empreendedor de 2019.

“Para fazer a programação da Feira, é importante ouvir nossos clientes. E como a gente quer trabalhar muito a questão da inovação e da transformação digital, nada mais oportuno do que ouvir esse público-alvo. Então, apresentamos para eles as sugestões dos funcionários para melhorias no evento, e perguntamos para os representantes de startups que fazem parte da plataforma digital quais as sugestões deles.”, explicou a analista.

Ainda de acordo com Áurea, é sempre bom destacar a importância dos encontros mensais e das palestras, que funcionam como um atrativo para essas reuniões. “Os nossos encontros são uma forma de proporcionar conhecimento por meio de debates, sugestão de ideias e de feedbacks de maneira muito construtiva. Não é só uma reunião, mas uma maneira de colaborar com informações relevantes para o nosso público.”, acrescentou.

Um dos representantes das startups que estava presente na reunião foi Artur Nagae, um dos sócios da Menu Price. Atendidos pelo Sebrae em Alagoas desde o início deste ano, ele disse que está sendo excelente para a empresa estar inserida em um mundo até então desconhecido, um mundo de tecnologia, startups e de novos modelos de gestão.

“Acho esses encontros fundamentais. Além de alinharmos as atividades do mês, ainda temos palestras com temas de grande relevância para nós. Hoje mesmo, por exemplo, o tema foi sobre a questão da patente, dos registros das marcas. E sabemos que é um tema difícil de entender para quem não é advogado. O Sebrae tem trazido isso de forma bem dirigida aos gestores das startups, e acho que é essencial. Todas as palestras acabam agregando muito para que a gente consiga transformar uma startup em uma empresa mais sólida futuramente.”, afirmou.

Registrar ou não?

Na hora de iniciar um negócio, uma das coisas mais importantes a ser escolhida é a sua marca, pois será a identidade visual diante de seus clientes, parceiros e concorrentes. Ela, enquanto quesito visual, é um dos bens mais valiosos de uma empresa. Por isso, registrar a marca logo ao abrir um negócio é fundamental.

Na palestra, Mila Pasan reforçou o quanto é importante fazer o registro de uma marca, e revelou que a proposta foi mostrar as diferenças e o hibridismo entre os temas e como isso está no cotidiano. Assim, as startups puderam enxergar se a possibilidade de registrar ou não sua marca ou programa de computador é interessante no processo criativo dos negócios.

“Registrar a marca é um direito de escolha do depositante, pois, do início do pedido até a concessão do registro, têm-se, em média, de dois a três anos, além dos valores de retribuição pagos no início e a cada 10 anos para renovação. Fazer o registro é importante para resguardar a empresa, o negócio ou o trabalho criativo de terceiros que desejam fazer uso ‘dos mesmos sinais característicos’. Além de ser também uma oportunidade de consolidação e posicionamento do que é sua identidade no mercado.”, explicou Mila.

A palestrante ainda revelou que ficou feliz em saber que os temas abordados são sugeridos a partir do próprio interesse dos empresários digitais. “É muito bom saber que eles buscam saber mais sobre o tema. Por isso, fiz aqui um panorama sobre o direito autoral, sobre marca e programas de computador, pois todos esses assuntos estão no ‘guarda-chuva’ da grande área que é a propriedade intelectual.”

Fonte: SEBRAE/AL

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